Cordão de girassol: símbolo das necessidades especiais ocultas ou não aparentes
O cordão de girassol não apenas representa a conscientização e identificação das deficiências não aparentes, mas também é um símbolo de esperança e resiliência.
O cordão de girassol tem se tornado um símbolo reconhecido para aumentar a conscientização sobre as “deficiências ocultas” ou “não aparentes” — condições que não são visíveis à primeira vista, mas que podem afetar profundamente a vida diária das pessoas. Ele serve como uma forma de identificação para quem enfrenta esses desafios invisíveis, permitindo que suas necessidades sejam reconhecidas de maneira sutil.
A escolha do girassol como símbolo está ligada à sua representação de luz, positividade e resiliência. Assim como a planta segue o sol em busca de luz, quem usa o cordão busca trazer à tona as questões que envolvem deficiências não aparentes, promovendo uma maior compreensão e inclusão. O uso do cordão ajuda a reduzir o estigma, incentivando a comunicação aberta sobre as necessidades dessas pessoas e garantindo o suporte adequado. O símbolo tem sido amplamente adotado em diversos países, tornando-se um sinal visível de apoio à inclusão e à acessibilidade.
Recentemente, foi sancionada uma lei que oficializa o uso do cordão com desenhos de girassóis como uma forma de identificação para pessoas com deficiências que não são imediatamente perceptíveis, tais como surdez, autismo e algumas deficiências intelectuais.
O propósito é facilitar o dia a dia dessas pessoas, garantindo-lhes o suporte e o respeito aos seus direitos, como atendimento prioritário e assistência em situações de emergência.
O uso do cordão é opcional, e os direitos das pessoas com deficiência não dependem necessariamente do uso deste acessório. Além disso, o símbolo não substitui a apresentação de documentos que comprovem a deficiência quando solicitado por atendentes ou autoridades.
O que são deficiências ocultas ou não aparentes?
Deficiências não aparentes são aquelas que não são imediatamente visíveis, como surdez, autismo e deficiências cognitivas, entre outras. Embora não haja sinais físicos óbvios, essas deficiências podem impactar significativamente a vida cotidiana das pessoas. O uso da fita com desenhos de girassóis é uma prática internacional para representar e identificar essas necessidades especiais.
Onde esse símbolo do girassol já era utilizado?
O símbolo do girassol já é adotado em vários países e em alguns municípios brasileiros, que têm suas próprias legislações sobre o assunto.
Por que adotar um cordão de girassol?
A adoção desse símbolo tem se mostrado muito útil, ajudando as pessoas com deficiências não aparentes a enfrentarem menos constrangimentos ao acessarem seus direitos, como o atendimento preferencial. Em resumo, promove uma maior compreensão e respeito.
Todas as pessoas com deficiências não aparentes serão obrigadas a usar o cordão?
Não. Como mencionado anteriormente, o uso do acessório é opcional. A lei não impõe o uso do cordão e sua ausência não prejudica o exercício dos direitos e garantias previstos em lei. No entanto, o símbolo não substitui a apresentação de documentos que comprovem a deficiência quando solicitado.
Em conclusão, o cordão de girassol representa muito mais do que um simples acessório. Ele simboliza a busca por compreensão, respeito e inclusão para aqueles que lidam com deficiências não aparentes em seu dia a dia. Ao adotar esse símbolo, estamos dando um passo importante em direção a uma sociedade mais empática, onde todos são reconhecidos e valorizados independentemente de suas diferenças. Que o brilho do girassol continue a iluminar o caminho rumo a um mundo mais justo e acessível para todos.
Lei prevê uso do cordão de girassol para identificar pessoa com deficiência não aparente
A Lei nº 14.624/2023, sancionada em 17 de julho do ano passado, adicionou ao Estatuto da Pessoa com Deficiência a utilização de uma fita com estampas de girassóis sobre fundo verde como símbolo de identificação para pessoas com deficiências invisíveis. Essas deficiências, não perceptíveis de imediato, incluem limitações auditivas, visuais, intelectuais e o transtorno do espectro autista. A proposta da lei é fomentar a igualdade e facilitar o acesso aos direitos dessas pessoas.
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